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O Hospital de Santa Maria – Porto promove durante este mês de outubro um Rastreio do Risco de Fratura na Osteoporose, integrado na sua iniciativa “12 Meses, 12 Rastreios”. A ação é gratuita e dedicada à população feminina a partir dos 65 anos de idade, sendo necessária inscrição prévia através do telefone 225 082 000. O objetivo é o de avaliar, nesta idade, o risco de fratura a 10 anos, com o foco na prevenção.
O rastreio inclui uma consulta com um médico Ortopedista e uma Densitometria Óssea, isto é, um exame complementar de diagnóstico, que permite a deteção precoce da perda de massa óssea, possibilitando a prevenção e tratamento da osteoporose, doença que aumenta o risco de fraturas. A ação decorre de forma faseada: primeiramente será realizado o exame complementar de diagnóstico no dia 19 de Outubro, entre as 10h00 e as 19h00; e, posteriormente, a consulta de ortopedia a avaliação do risco de fratura, nos dias 27 e 31 de Outubro, entre as 15h00 e as 18h00.
“Trata-se de um rastreio muito importante, em especial para as mulheres acima dos 65 anos, onde o risco de fraturas se intensifica. Relembre-se que as fraturas osteoporóticas constituem ainda hoje uma das principais causas de morte na mulher. Este rastreio consiste em avaliar a densidade óssea, de forma a calcular o risco de sofrer uma fratura nos anos seguintes. Com o diagnóstico precoce é possível prevenir o aparecimento das fraturas, ou tratar a doença, nos casos em que esteja já a manifestar-se”, explica o Dr. Rui Pinto, médico ortopedista e diretor clínico do Hospital de Santa Maria – Porto.
A Organização Mundial da Saúde define a osteoporose como “doença esquelética sistémica caraterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento a fragilidade e suscetibilidade à fratura”. A osteoporose é assim uma doença que deixa os ossos mais frágeis e porosos, sendo uma condição mais comum em mulheres acima dos 45 anos. À medida que vai progredindo a doença e com o avançar da idade, aumenta o risco de fraturas, particularmente, na coluna e na anca.
Estima-se que em todo o mundo, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens com mais de cinquenta anos sofrerão uma fratura óssea devido à osteoporose.
São fatores de risco na osteoporose o sexo feminino, idade avançada, história familiar de osteoporose e de fratura osteoporótica, menopausa prematura, IMC <19 Kg/m2, sedentarismo, tabagismo, etilismo e alguns medicamentos como os corticosteroides.
Para pacientes de alto risco são necessários tratamentos com medicação específica para reduzir efetivamente o risco de fraturas ósseas. Os tratamentos demonstraram reduzir o risco de fratura da anca até 40%, fraturas vertebrais em 30-70% e, com alguns medicamentos, reduzir o risco de fraturas não vertebrais em 15-20%.
Além da terapia com medicação, podem igualmente ser prescritos suplementos de cálcio e vitamina D, de forma a garantir a máxima eficácia no tratamento. Da mesma forma também poderão ser aconselhadas alterações no estilo de vida (exercício físico) e correção de alguns fatores de risco que afetam a evolução da doença e podem fazer a diferença no tratamento.
Pode ser prevenida através da adoção de um estilo de vida saudável seguido em todas as fases da vida.
A prevenção da osteoporose começa na infância, quando uma dieta saudável e exercício físico ajudando as crianças a atingir o maior “pico de massa óssea” possível. Isso é importante porque quanto mais massa óssea existir quando se atinge a idade adulta, menor será a probabilidade de ter ossos fracos e quebráveis na velhice.
Para as mulheres, a prevenção precoce é especialmente importante porque a partir da menopausa, com a perda de hormonas, começa também a perda de massa óssea. Fazer mudanças simples na alimentação, fazer exercício suficiente e abandonar maus hábitos ajudam a prevenir a osteoporose e também beneficiam o bem-estar geral. Siga os seguintes conselhos:
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