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No âmbito da sua iniciativa ”12 Meses, 12 Rastreios”, o Hospital de Santa Maria – Porto realiza este mês do novembro o Rastreio do Pé Diabético, dirigido a doentes com diabetes, maiores de 50 anos. O rastreio realiza-se na segunda-feira, 21 de novembro, entre as 14h30 e as 18h00, com a colaboração das equipas de Endocrinologia e de Podologia, assim como da equipa de enfermagem, do hospital.
A iniciativa consiste na realização de uma consulta com dois especialistas – a Dra. Ana Isabel Oliveira, médica endocrinologista, e o Dr. Nuno Faria, podologista – que farão o exame clínico do pé. Dependendo da necessidade clínica do utente, poderá ser aconselhado a efetuar uma consulta de Ortopedia ou de Cirurgia Vascular. O Rastreio do Pé Diabético é gratuito, mas as consultas são limitadas às vagas existentes, sendo por isso necessária inscrição prévia através do telefone 225 082 000.
A diabetes e as suas complicações estão rapidamente a tornar-se a causa mais significativa de morbilidade e mortalidade no mundo. Prevê-se que em 2040 haverá mais de 642 milhões de pessoas com diabetes no mundo.
Com a incidência vitalícia de úlceras nos pés a ocorrer em até 25% dos pacientes, torna-se necessário – e urgente – prestar mais atenção ao Pé Diabético e mudar o foco para a prevenção de úlceras ao invés de tratá-las. Refira-se que o Pé Diabético é uma das complicações mais graves da diabetes, sendo o principal motivo de internamento prolongado pelas pessoas com diabetes e o responsável por cerca de 70% de todas as amputações por causas não traumáticas.
A maioria das amputações relacionadas com a diabetes é precedida de úlcera e a maioria destas são evitáveis. Por esse motivo, a Federação Internacional de Diabetes aconselha todos os profissionais de saúde a tratar os pacientes mais cedo, durante aquela “janela de oportunidade” entre o momento em que um paciente apresenta neuropatia (falta de sensibilidade no pé), mas antes que uma úlcera se desenvolva. Para isso, é aconselhado o rastreio anual, com o objetivo de identificar os fatores de risco de lesões dos pés.
“A evidência demonstra que o rastreio sistemático do pé do doente com diabetes leva à diminuição acentuada do número de amputações dos membros inferiores, obtendo-se evidentes ganhos de saúde e de qualidade de vida. Daí a importância de um rastreio regular, como este que vamos realizar aqui” refere a Dra. Ana Isabel Oliveira, médica endocrinologista do Hospital de Santa Maria – Porto.
O exame clínico do pé determina a sua classificação e o seu correto registo no processo clínico, numa das seguintes categorias de risco de ulceração: baixo, médio e alto risco.
Se tem diabetes e mais de 50 anos, este rastreio é indicado para si – inscreva-se através do telefone 225 082 000.
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