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Realizou-se ontem no Hospital de Santa Maria – Porto a primeira cirurgia robótica Mako em Portugal. A cirurgia – uma artroplastia do joelho, numa paciente de 64 anos com diagnóstico de osteoartrose -, foi realizada com sucesso pelo Dr. André Costa, médico ortopedista e cirurgião, e pela equipa do Hospital de Santa Maria – Porto.
O Hospital de Santa Maria – Porto adquiriu o sistema Mako para cirurgia robótica do joelho e da anca, sendo a primeira unidade de saúde em Portugal a disponibilizar este tipo de tecnologia, que permite uma cirurgia menos invasiva, mais segura e com melhores resultados funcionais a longo prazo.
“Trata-se de uma tecnologia robótica inovadora que foi desenvolvida para ajudar os cirurgiões ortopédicos a realizar cirurgias para substituição de articulações com maior precisão do que nunca. Já está a ser utilizada por alguns dos melhores cirurgiões ortopédicos do mundo e, a partir de agora, está também disponível aqui no Hospital de Santa Maria – Porto”, salienta o Dr. Rui Pinto, diretor clínico do hospital.
Com a aquisição deste equipamento, entre outros, o hospital consolida a sua posição na vanguarda da tecnologia em medicina, designadamente na área da cirurgia ortopédica. A cirurgia robótica está indicada nos casos em que é necessária a substituição da articulação, seja devido a doença degenerativa, como a osteoartrose, ou devido a artrose secundária por lesão traumática. Em pessoas ativas, proporciona reabilitação acelerada e garantia da performance nas atividades de lazer e desportivas.
O sistema Mako Smart Robotics oferece muitos benefícios aos pacientes, sendo a sua maior precisão um dos principais. Através de um software inovador, o cirurgião elabora um plano pré-cirúrgico detalhado, de forma a definir com precisão quais as partes do osso e tecido que têm de ser removidas e quais as que vão permanecer intactas. Isso é feito através de um estudo pormenorizado prévio com base num exame de TAC, que permite ao cirurgião fazer um modelo 3D preciso da articulação afetada antes da cirurgia. O modelo de 3D virtual dinâmico é transmitido ao braço do robot na sala de operações. Assim, a prótese pode ser posicionada com absoluta precisão e exatidão dentro da articulação, permitindo que funcione de forma muito semelhante à sua articulação natural e minimizando o stress nos ligamentos e tecidos moles.
“Os doentes submetidos à cirurgia robótica com este sistema têm uma recuperação mais rápida e apresentam menos complicações e menor risco de falência da prótese do que aqueles submetidos à cirurgia convencional, para além de, a longo prazo, garantir uma melhor função da articulação e menos desgaste da prótese”, assegura o Dr. André Costa, cirurgião ortopédico que realizou esta cirurgia no Hospital de Santa Maria – Porto.
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