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Durante este Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama o Hospital de Santa Maria – Porto publicou nas suas redes sociais um conjunto de conselhos básicos para ajudar a perceber o que se pode fazer para reduzir o risco desta doença.
Vários estudos mostram que mesmo pequenas mudanças no estilo de vida já constituem um forte contributo para diminuir o risco de cancro da mama. Leia estes 10 conselhos que reunimos para si, para que mantenha hábitos de vida saudáveis ou, caso necessite, faça pequenas alterações na sua rotina diária para prevenir a doença e viver com mais saúde.
Ter uma dieta saudável ajuda a diminuir o risco de alguns tipos de cancro, mas também de outras doenças, como a diabetes, doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais. As mulheres que fazem uma alimentação à base da dieta mediterrânica – constituída essencialmente por frutas e vegetais, cereais, legumes e frutos secos, assim como gorduras saudáveis, como o azeite, e a preferência pelo peixe em detrimento das carnes vermelhas – diminuem o seu risco de cancro da mama. Os bons hábitos alimentares são essenciais para a sua saúde, na medida em que contribuem para manter um peso saudável, diminuindo o risco de doença.
Se o seu peso for saudável, faça um esforço para o manter. Se, pelo contrário, tem peso em excesso e precisa de o perder, pergunte ao seu médico de família sobre estratégias simples e práticas para conseguir este objetivo. Já sabe, o segredo está em reduzir o consumo diário de calorias e, a pouco e pouco, aumentar o exercício físico. Se tiver dificuldade, consulte um especialista em Nutrição, que irá fazer uma avaliação e elaborar um plano alimentar adaptado às suas necessidades.
Desde a corrida ou passeio de bicicleta, até uma simples caminhada, qualquer a atividade física pode ajudá-la a manter um peso saudável e, assim, a prevenir o cancro da mama. A maior parte dos adultos saudáveis deveria praticar pelo menos 150 minutos por semana de atividade aeróbica moderada (caminhar, por exemplo), ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa (como correr), associado a um treino de força pelo menos duas vezes por semana. Não usar o elevador e subir as escadas ou ir a pé para o trabalho são pequenas atividades diárias que podem ajudá-la a manter um peso correto.
Quanto maior for a quantidade de álcool que consome, maior será o seu risco de desenvolver cancro da mama. Com base na pesquisa do efeito do álcool no cancro da mama, as autoridades de saúde recomendam que não se ultrapasse o limite diário de uma bebida alcoólica por dia, já que o risco aumenta mesmo consumindo pequenas quantidades.
A amamentação do seu bebé pode desempenhar um papel muito importante na prevenção do cancro da mama. Enquanto protege a saúde futura do bebé e contribui para fortalecer o seu sistema imunitário, está igualmente a proteger a sua saúde. Está comprovado que quanto mais tempo durar a amamentação, maior é o efeito protetor contra o cancro da mama.
A terapia hormonal combinada pode aumentar o risco de cancro da mama. Fale com o seu médico sobre os riscos e benefícios da terapia hormonal pós-menopausa. Existem outros tipos de terapias, não hormonais, e medicamentos que poderão ajudar a gerir os sintomas da menopausa com menos risco. Se, ainda assim, decidir que a utilização da terapia hormonal durante um curto período de tempo ultrapassa os riscos, fale com o seu médico para usar uma dose mais baixa e faça consultas médicas regulares de monitorização.
Hoje em dia cerca de 80% dos tumores da mama são detetados pelas próprias mulheres, sendo assim diagnosticados de forma precoce, com maior taxa de sucesso no seu tratamento. Se tem mais de 20 anos de idade, faça mensalmente o seu autoexame da mama, preferencialmente sete dias após o início da menstruação. Após a menopausa, deve-se continuar a realizar este exame todos os meses, num dia fixo. Este exame consiste na observação e palpação das mamas, procurando algum sinal ou nódulo (caroço) fora do normal.
Para a detecção precoce do cancro da mama, é recomendado que:
Este é um dos conselhos mais importantes para a qualidade da sua saúde e da sua vida em geral. Dos mais de 7.000 produtos químicos existentes no fumo do tabaco, pelo menos 250 são conhecidos como prejudiciais à saúde e cerca de 70 estão diretamente ligados a vários tipos de cancro, incluindo cianeto de hidrogénio, monóxido de carbono, benzeno, amónia, arsénico e vários metais pesados, entre tantos outros.
E fumar não causa apenas cancro, também é um fator causador de doenças cardíacas, doenças pulmonares, diabetes e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que inclui enfisema e bronquite crónica. Fumar também aumenta o risco de tuberculose, algumas doenças oculares e problemas do sistema imunológico, incluindo artrite reumatoide.
Pela sua saúde e pela sua qualidade de vida – não fume!
O cancro da mama é mais comum em mulheres, mas os homens também podem ter a doença. Em Portugal, cerca de 1% de todos os cancros da mama são detetados em homens. Os tipos mais comuns de cancro da mama nos homens são os mesmos que nas mulheres e também os sintomas são semelhantes: um caroço ou inchaço na mama, vermelhidão ou pele a escamar no peito, irritação ou ondulação na pele da mama, secreção do mamilo ou dor na zona do mamilo. Os fatores de risco são vários e incluem normalmente uma mutação genética, pelo que é importante estar atento ao historial familiar deste tipo de patologia.
Seja homem ou mulher, se tiver quaisquer sintomas ou alterações, consulte seu médico de imediato.
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