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Atualmente, por hora, três portugueses sofrem um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, ao fim de um ano, cerca de 30% desses doentes acabam por morrer e 40% dos sobreviventes ficam incapacitados. Portanto, torna-se essencial agir de forma preventiva e procurar alterar hábitos menos saudáveis, de forma a eliminar/reduzir os fatores de risco modificáveis, uma vez que os não modificáveis, como são o caso da hereditariedade, idade, raça, sexo ou fatores genéticos, não são possíveis de se alterar. Relativamente aos fatores de risco modificáveis, podemos elencar:
Iniciando pelos fatores de risco obesidade e sedentarismo, para estes serem revertidos tem de ocorrer uma reformulação nos hábitos alimentares, bem como aumento da atividade física/exercício físico. Quanto à hipertensão arterial, é de conhecimento geral que o consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores riscos de saúde pública em Portugal, por isso, torna-se necessário limitar o seu consumo à dose diária recomendada – 5g. Este desiderato pode ser alcançado:
Relativamente à dislipidemia, esta abrange um conjunto de anomalias quantitativas e/ou qualitativas dos lípidos sanguíneos os quais devem estar dentro dos seguintes intervalos:
Colesterol total | <190mg/dL |
Colesterol LDL | <115mg/dL |
Colesterol HDL | Sexo feminino: >45mg/dL Sexo masculino: >40mg/dL |
Triglicerídeos | <150mg/dL |
De forma a atingir estes valores analíticos, recomenda-se privilegiar a ingestão de alimentos com baixo ou nenhum teor de gorduras saturadas e/ou trans, tais como, hortofrutícolas, leguminosas, produtos lácteos magros, cereais integrais e frutos oleaginosos, aves sem pele e carnes magras (no caso de ser carne de vaca optar pela parte do lombo e do redondo) e peixes gordos como a cavala, sardinha e salmão. Alguns destes alimentos contêm na sua composição fitoesteróis e ácidos gordos n-3 que contribuem para a diminuição do colesterol total e triglicerídeos, respetivamente.
Por outro lado, preconiza-se uma diminuição da ingestão de alimentos com alto teor de sal e/ou açúcar, carnes vermelhas, produtos lácteos com alto teor de gordura (por exemplo natas e gelados), produtos que contenham na lista de ingredientes “óleos hidrogenados”, manteiga e óleo de palma. Adicionalmente, deve preferir-se métodos de confeção com menor teor de gordura tais como cozidos, estufados e assados ao natural e grelhados saudáveis. Desmistificando a ideia da proibição do consumo de ovos nestas situações, consumir até um ovo por dia não está associado a aumento do colesterol, desde que este seja inserido num padrão alimentar saudável e variado.
Por último, em relação ao fator de risco diabetes mellitus, uma parte das recomendações descritas até ao momento também se aplicam a esta patologia, com especial enfoque na diminuição da ingestão de produtos açucarados.
Ou seja, a promoção de uma alimentação e estilo de vida saudável é essencial para a prevenção do AVC e o primeiro passo poderá ser reger-se pelos princípios da Dieta Mediterrânica. A dieta que foi decretada pela UNESCO como património cultural e imaterial da humanidade é constituída por 10 princípios, sendo que, para o tema abordado, destacam-se as seguintes características:
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