Menu
Menu
Todos nós sabemos que a atividade física realizada diariamente traz benefícios para a nossa saúde, quer a nível físico, quer a nível psíquico.
Usamos muitas vezes os termos “exercício” e “atividade física” como sinónimos, mas eles não o são: atividade física é definida com qualquer movimento resultante da contração muscular e que leva a um aumento do consumo energético do organismo; enquanto que exercício é um tipo de atividade física que resulta de um plano devidamente estruturado, de movimentos repetitivos feitos para melhorar/manter a nossa capacidade física.
Sabemos também, que quanto mais exercício fizermos, melhor será a nossa capacidade física e maiores serão os benefícios obtidos para a nossa saúde, ou seja, pessoas que façam um programa regular de atividade física que tenha exercícios mais intensos, ou mais prolongados em duração, terão maiores benefícios do que aqueles que façam um exercício menos intenso. Mas temos que ter em atenção que a atividade física de alto grau de intensidade é prejudicial à saúde, aumentando o risco de morte súbita, mesmo em pessoas saudáveis.
Segundo as recomendações americanas, todas as pessoas devem fazer atividade física de moderada intensidade, pelo menos 30 min/dia, 5 dias/semana (caminhar), ou de maior intensidade durante pelo menos 20 min, 3 dias por semana (corrida).
Os benefícios que poderão obter com esta atividade física traduzem-se a nível da função cardiovascular e respiratória (melhorias a nível do consumo de oxigénio, da resistência física, dos sintomas de angina, claudicação,…), da redução dos fatores de risco cardiovasculares (diminuição da tensão arterial; aumento do HDL; diminuição dos triglicerídeos; diminuição da massa gorda e aumento da massa muscular; melhoria da tolerância à glicose; diminuição da agregação plaquetária; diminuição da inflamação), da redução da morbilidade e mortalidade (diminuição da possibilidade de doença coronária; diminuição da possibilidade de AVC; diminuição da possibilidade de diabetes tipo 2; diminuição da possibilidade de osteoporose; diminuição do risco de quedas; diminuição da possibilidade de cancro do cólon e da mama…) e, por último, diminui a ansiedade e a depressão e melhora a capacidade cognitiva.
No entanto, é aconselhável consultar sempre o médico assistente antes de iniciar a atividade física, uma vez que esta, em certas situações pode estar absolutamente contra-indicada (angina instável, embolia pulmonar, enfarte miocárdio agudo ou sub-agudo, infeção sistémica com febre e mialgias, …), ou ter contra-indicação relativa (HTA não controlada, cardiomiopatia hipertrófica, infeção crónica (hepatite, mononucleose, …), doenças do foro metabólico (tirotoxitose,..), neurológico ou musculoesquelético, entre muitas outras situações.
No caso das pessoas sedentárias, ou com baixos níveis de atividade física, esta deve ser iniciada com um programa de baixa intensidade, que irá aumentando gradualmente, conforme a sua resposta ao exercício, uma vez que são estes indivíduos que têm maior risco de ter um evento arrítmico.
Embora os riscos associados com a prática de atividade física, aumentem com o nível de intensidade do exercício, sobretudo com atividade física intensa, os benefícios que resultam desta prática, supondo que ela é realizada regularmente, ultrapassam de longe estes riscos. No entanto, é de salientar que o grau de risco é menor nas pessoas treinadas, comparativamente às sedentárias, ou com um nível de atividade física muito irregular.
Resumindo, não percam tempo, consultem o vosso médico e, não havendo contra-indicação, comecem a praticar atividade física regularmente e com intensidade progressiva, para viverem melhor, durante mais tempo e com boa qualidade de vida.
SEJAM FELIZES, MEXAM-SE!
Partilhar
Certificações
(Chamada para rede fixa nacional)