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A Primavera é um tempo de mudança e renovação. A natureza desperta da letargia que começou no Outono e se prolongou pelo Inverno. O Sol parece também acordar deste estado e mostra-se mais presente aquecendo as temperaturas do ar. A natureza convida-nos, assim, a sair também deste estado e a procurar os espaços exteriores. Este convite estende-se a todos os seres vivos, tornando-se o ambiente exterior pleno de vitalidade. Desta forma, o ar exterior fica repleto de partículas resultantes desta explosão de vida.
É neste contexto que, apesar da harmonia deste período tão exuberante e formidável, se acumulam fatores que podem prejudicar a nossa saúde e qualidade de vida.
Particular destaque assumem as doenças respiratórias:
A rinite e sinusite são duas das patologias mais vulneráveis neste período. São condicionadas pelo estabelecimento de um quadro inflamatório da mucosa naso-sinusal. Classicamente considerava-se como duas entidades diferentes, mas atualmente falamos apenas em rino-sinusite porque a mucosa nasal e sinusal são vistas como uma unidade funcional única em função da sua total continuidade.
A inflamação naso-sinusal surge em consequência de estímulos diversos, assumindo um papel preponderante as alergias, a poluição, os fatores irritantes, a resposta a fatores físicos do ar ambiente – temperatura e humidade – entre outros. Com a inflamação, a mucosa torna-se edemaciada e produz mais secreções. Isto origina os primeiros sintomas: obstrução nasal, corrimento nasal, prurido, espirros, mau estar na região frontal e nasal. Com a progressão do processo, os sintomas agravam-se podendo levar à retenção das secreções nos seios nasais (por obstrução da drenagem e má ventilação) que em algumas situações podem proporcionar o desenvolvimento de bactérias e a instalação de infeção. Surge então um quadro de sinusite aguda com sintomas mais acentuados, destacando-se as dores de cabeça, corrimento nasal espesso e purulento e sintomas gerais (febre, fraqueza, dores no corpo). Esse quadro pode ser mais ou menos persistente em função de fatores de ordem anatómica do próprio indivíduo (desvio do septo nasal, estruturas nasais que condicionam má ventilação ou obstrução dos orifícios de drenagem dos seios nasais), originando quadros de sinusite crónica (duração superior a três meses) ou recorrente (episódios repetidos de sinusite).
A prevenção assume papel de extrema importância, nomeadamente durante o período a que nos referimos, a Primavera.
Neste período o ar encontra-se cheio de partículas (pólens, sobretudo) que serão retidas na mucosa naso-sinusal (o nariz tem como função filtrar o ar, otimizando-o para ser enviado para os pulmões). Com a melhoria das condições climáticas o ar torna-se mais quente e seco, originando respostas adaptativas da mucosa nasal. Por outro lado, estas alterações do clima propiciam uma maior utilização do ar condicionado bem como à maior permanência ao ar livre. Esta conjugação de fatores é favorável ao desenvolvimento de inflamação naso-sinusal que poderá evoluir da forma que referimos.
Desta forma, neste período aconselha-se:
Seguindo estes conselhos estarão reunidas as condições para que possa disfrutar e apreciar a renovação que ocorre na Primavera com o seu nariz em plena saúde e com boa qualidade de vida.
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(Chamada para rede fixa nacional)