COVID-19 – Informar para proteger

Segundo os dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença provocada pelo novo coronavírus – COVID-19 – já infetou cerca de 420 mil pessoas em todo o mundo e provocou mais de 18 mil vítimas mortais.

Esta doença infeciosa, causada por uma nova estirpe de coronavírus, manifestou-se em dezembro de 2019, na região de Wuhan, na China, tendo-se rapidamente disseminado pelo mundo inteiro.

Até ao momento sabemos que a COVID-19 é transmitida pelo contacto próximo com pessoas infetadas ou superfícies e objetos contaminados. A transmissão entre pessoas é feita através de gotículas, secreções ou aerossóis infetados e estima-se que o período de incubação seja entre 2 a 14 dias.

A doença manifesta-se através de tosse seca, febre, dificuldade respiratória, cefaleia, dores musculares e fraqueza generalizada. Contudo, existe a possibilidade de algumas das pessoas infetadas não apresentarem sintomas ou necessitarem de qualquer tratamento. O que se sabe à data de hoje – em que já existe um número muito grande de doentes recuperados em todo o mundo – é que a maior parte das pessoas infetadas com COVID-19 irão apenas apresentar doença respiratória leve a moderada e irão recuperar sem requererem nenhum tratamento especial. Constituem população de risco as pessoas mais idosas ou portadoras de doenças crónicas (cardiovascular, diabetes, respiratória ou cancro) pois têm maior probabilidade de desenvolver uma infeção mais grave.

O tratamento, até à data, é realizado de acordo com a sintomatologia apresentada pelo doente, uma vez que ainda não existe um medicamento específico, embora já estejam em curso ensaios clínicos para avaliar e estudar potenciais tratamentos.

A melhor forma de prevenir e abrandar a transmissão do vírus é manter-se bem informado e cumprir as medidas de isolamento social, de higiene respiratória e das mãos, uma vez que ainda não existe uma vacina específica. Com informação fidedigna é mais fácil perceber exatamente o que todos precisamos de fazer para ajudar no combate a este inimigo invisível e potencialmente letal.

É por essa razão que, com base na informação da Organização Mundial de Saúde, preparámos um conjunto de perguntas e respostas que irão ajudar a informar sobre esta doença e a desmistificar alguns factos.

E aproveitamos para reforçar o apelo que as autoridades sanitárias e o Governo estão a fazer a toda a população, nesta época em que foi decretado o Estado de Emergência em Portugal e em vários países: fique em casa, cumpra as regras de isolamento social e evite a propagação do vírus. Só assim vamos conseguir travar esta epidemia!

Proteja-se, a si e aos outros. Estamos todos juntos no combate ao COVID-19

Lave as mãos  frequentemente

Lave as mãos até aos punhos regularmente com água e sabão com uma duração mínima de 20 segundos (palma, dorso das mãos e entre os dedos) ou desinfete-as com uma solução alcoólica da mesma forma.

Porquê? Porque ao lavar com água e sabão ou utilizando uma solução alcoólica para as desinfetar, matará os vírus que poderão estar nas suas mãos.

Mantenha a distância social

Mantenha-se afastado de outras pessoas no mínimo dois metros, principalmente se as pessoas estiverem a espirrar ou a tossir.

Porquê? Quando alguém tosse ou espirra, várias gotículas são projetadas da boca e do nariz e essas partículas podem transportar o vírus. Se estiver muito perto dessa pessoa, pode respirar essas gotículas e ser contaminado com o vírus.

Evite tocar nos olhos, nariz e boca

Porquê? As mãos tocam muitas superfícies e podem transportar o vírus que resiste horas ou dias nessas superfícies. Se as mãos estiverem contaminadas, podem transferir o vírus para os seus olhos, nariz ou boca, se lhes tocar. Deste modo, o vírus entra no organismo e desenvolve-se, provocando a doença.

Limpeza das Superfícies

A limpeza das superfícies deve ser efetuada com frequência de forma a eliminar os vírus que aí podem resistir horas ou dias. Para a limpeza não é necessário nenhum produto específico, apenas o detergente que utiliza habitualmente ou se possível um que contenha hipoclorito de sódio.

Pratique a higiene respiratória

Garanta que você, e as pessoas à sua volta, seguem uma boa higiene respiratória. Isto significa cobrir a boca e o nariz sempre que espirra ou tosse, com a parte interior do braço ou com um lenço de papel. Se utilizar um lenço de papel, deite-o no lixo e lave as mãos imediatamente.

Porquê? As gotículas são transmissoras do vírus. Seguindo uma boa higiene respiratória, protege as pessoas que estão à sua volta de vírus como os da constipação, da gripe ou de COVID-19.

Se tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure cuidados médicos

Se não se sentir bem, fique em casa. Se tiver febre alta, tosse e dificuldade em respirar procure ajuda médica. No caso de Portugal, as indicações da Direção Geral de Saúde são para ligar para a Linha SNS24, através do 808 24 24 24. 

Caso esteja no norte do país, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte criou uma linha de atendimento para os utentes inscritos nos centros de saúde do Porto. Os que abrangem as freguesias de Aldoar, Cedofeita, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Mira Gaia, Nevogilde, Ramalde, São Nicolau, Santo Ildefonso, Sé e Vitória, inseridos na ACES Porto Ocidental, devem contactar o 220 411 192. Relativamente à ACES Porto Oriental que engloba as freguesias de Bonfim, Campanhã e Paranhos o número para o qual devem ligar é o 220 411 191.

Porquê? As autoridades nacionais e locais são as entidades que têm a informação mais atualizada sobre a situação em cada país. Telefonar para o serviço disponibilizado (SNS24) fará com que os serviços de apoio em Saúde analisem o seu caso de imediato e possam direcionar rapidamente para o local certo. Desta forma estará a proteger-se a si e a evitar a propagação do vírus.

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