Água: base da vida

Anualmente, dia 22 de março, celebra-se o Dia Mundial da Água. Esta comemoração tem como objetivo promover a sensibilização à escala mundial da importância da água como base da vida. Este ano, o tema escolhido pelas Organização das Nações Unidas foi “Água para a Paz”, que reforça a importância do papel da água na promoção da harmonia e na prevenção de conflitos.

É urgente gerir a água de forma responsável porque a sua disponibilidade está ameaçada (com diferentes impactos em diferentes zonas do mundo). O rápido crescimento populacional, a urbanização, o desenvolvimento económico, as alterações climáticas, a poluição, a captação excessiva e a má gestão da água, mais do que nunca, produzem um impacto significativo no futuro deste recurso precioso para a vida. E as suas repercussões sentem-se em múltiplos sistemas: na perda da biodiversidade; no aumento das catástrofes naturais; na perda de água doce mundial disponível para consumo; nos prejuízos económicos, entre outros.

Valorizar e reconhecer a importância da água também significa relembrar os seus inúmeros benefícios para a vida humana, enquanto elemento regulador do funcionamento de todos os órgãos e sistemas corporais, nomeadamente:

  • Transporte de nutrientes;
  • Eliminação de resíduos através da urina, reduzindo o risco de urolitíase (“pedras nos rins”);
  • Regulação da temperatura corporal;
  • Promoção de um excelente desempenho físico – indispensável na prática desportiva;
  • Promoção de um ótimo funcionamento cognitivo e bom estado de humor e bem-estar;
  • Maximização da atenção, concentração e a capacidade de memória;
  • Contribuição para um funcionamento saudável do coração;
  • Colaboração na digestão e prevenção da obstipação;
  • Preservação da elasticidade da pele.

O acesso à água não deve ser tido como garantido, não é um recurso infindável de uso desmedido sem consequências. Num país como Portugal com água potável de fácil acesso, a ação coletiva deve ser no sentido de consumir a água apenas mediante necessidade e preservá-la através de comportamentos, que realizamos todos os dias, mais bem ponderados:

  • Escolher um padrão alimentar mais rico em frutas e legumes frescos, locais e da época, que não só são mais ricos em água na sua composição, como a sua produção requer geralmente menos água;
  • Não esquecer as sopas, o leite e sumos de fruta naturais sem adição de açúcares, também eles ricos em água e como parte integrante da Dieta Mediterrânica;
  • Reduzir o desperdício alimentar no domicílio, no local de trabalho, numa viagem, significa também reduzir o desperdício de água – se possível, faça compostagem para reduzir a acumulação de resíduos;
  • Ingerir mais água, mesmo sem sede, na sua forma natural, aromatizada com pedaços de fruta sem adição de açúcares, através de infusões, reduzindo o consumo de bebidas açucaradas;
  • Tenha sempre consigo uma garrafa de água, para o relembrar da ingestão frequente, e aproveite para a reabastecer em pontos de água acessíveis como os bebedouros, usufruindo assim das excelentes águas minerais nacionais;
  • Comprar de forma consciente e sustentável, optando por menos produtos processados e embalados em plástico (requerem mais água e libertam microplásticos poluindo o meio).

O objetivo final é promover a paz e garantir que todos os utilizadores de água tenham acesso seguro à água para a sua saúde e saneamento, segurança alimentar e meios de subsistência, sem comprometer as necessidades de ecossistemas saudáveis”.

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